Vou ter em ser,
Vou ser em ter,
Preto ou branco?
Dualidade infinita!
Pelo cosmos e pela aura,
Distintos, místicos que atrapalham,
Sublime, vai-te em ideias!
E fico perdida contemplando
o restante da sobra do verde celestial!
Seres, ou teres?
Celestes ou oníricos?
Entre dois,
Ou ninguém mais?
Nada mais!
Somente duas mentes,
Sem mentiras
E um corpo a gritar
Na sombra da ironia da Luz!
(Joyce Martins)