De frente dos olhos dela
Eu vi a morte,
Sorria selvagem para mim
Só esperando atacar
E nada mais...
Eram seus olhos que comunicavam a loucura
Daqueles que sofrem
Ao ponto de se descontruir
E nunca mais voltar a essência humana...
Olhos famintos
Sede de sangue
Desnaturados
E sem brilhos....
Olhos,
Olhos
E mais olhos....
Quanto mais se abriga no escuro,
Mais eles aparecem
Sugando o sorriso que um dia fora alegria
Mas que no presente que abriga a consciência dolorida
Sem misericórdia e nem adeus,
Dar-se -á um universo de sombras invisíveis....
(Joyce Martins)