agosto 18, 2011

A PRINCESA GUARDIÃ

* Estória de Rayssa Francine. Co-autoria: Joyce Martins


_Parte I_

A muito tempo atrás, numa terra distante de todos, existia uma cidade com o nome de Siss, situada no Reino de Tamelã, perto dos alpes mais bonitos do mundo ocidental. Hannah, uma linda princesa morava num castelo belíssimo localizado neste reino. Havia um grande problema, ela não aguentava mais as brigas entre seus pais, qualquer assunto era motivo para uma grande confusão. A rainha Marie Claire, era conhecida no reino de Tamelã por dar vários escândalos contínuos, tais como tirar a roupa em reuniões importantes da corte e por não concordar com os negócios burocráticos e tão às vezes pitorescos do centro de Siss. Já o pai de Hannah, o rei Franz, também era conhecido por ser um homem extremamente extravasado com a bebida, era um beberrão de primeira.

Numa família escandalosa assim de cabeça pra baixo, só restava um alguém de mente simples e ordenada, que aquela meiga princesa naquele reino. Hannah era filha única neste Reino aparentemente louco, a única que assumiria, o reinado após seus pais, seguindo as regras oficiais de sua família. seguindo as regras oficiais de sua família.

Um dos mais escandalosos acontecimentos daquela família real ocorreu numa apresentação de ópera de uma grande amiga de Hannah. A Rainha Marie, foi até o palco, mostrando-se enfurecida por algum motivo e revelou diante todos que traiu seu marido com o rei da França, Ben Victoire. A multidão estava perplexa com o enlouquecido vexame da rainha, era mais um registro de seus grandes escândalos. Alí seria um possível fim de uma relação maluca entre Marie e Franz cheia de problemas e provocações.

Vendo uma grande discursão entre seus pais, Hannah, atordoada, correu para o seu quarto e pôs-se a chorar, percebera que mesmo seus pais brigando daquela maneira, não poderia fazer nada e algo temia em sua mente, algo que não gostaria que acontecesse, uma possível separação era demais para ela, chegava a doer dentro de si, não gostaria nem de pensar sobre isto.Enquanto Hannah chorava em seu quarto e fazia suas preces, surgiu então uma fada, que apresentou-se com o nome de Amora, vinda da Floresta de Jã.

Após a fadinha apresentar-se, a princesa recordara de quando ela era uma criança pequena, essa mesma fada surgiu para curá-la de um machucado, era realmente a sua fada protetora. Hannah perguntou- lhe : “Amora, já que és minha fada madrinha, por que não realiza meu desejo, faz meus pais se reaproximarem e acaba de vez com esta discursão deles?”. Amora respondeu: “Ora minha filha, eles agindo desta forma, fica difícil de reaproximar seus pais assim! Deixe o tempo passar, tudo que você deverá fazer, é apenas deixar que o tempo resolva. É apenas uma briga de casal, como acontece em todas as famílias, fique em seu quarto e tente ficar calma, minha menina. Quando quiser me chamar diga: "Amora, Amora atenda-me agora! Tenho que ir, tchau”. E assim, Amora jogou um raio de luz sobre a volta de Hannah e ela ficou mais calma, olhando para o horizonte através de sua janela, até ficar sonolenta e deixar-se adormecer em sua cama de princesa.

Passado um dia daquela confusão, o anúncio da separação dos pais de Hannah , já havia se espalhado por todo reino, aquela bela jovem princesa não podia por a cabeça pra fora da janela de seu quarto que todos riam de sua cara.

Sobre toda aquela pressão, Hannah ficou trancada no quarto por dois dias, até a fada Amora reaparecer e com sua habilidade mágica, abriu um portal para juntas visitarem a encantada Floresta de Jã. Chegando lá, Hannah ficou maravilhada, tudo era muito lindo, parecia um sonho. A moça seguiu a fada num caminho rodeado de rosas vermelhas que parecia não ter fim. A noite começava a chegar e elas ainda continuavam andando pelos montes, pelas florestas e próximas a um belo lago, até Hannah se agachar e muito cansada perguntou a Amora : “Quando vamos chegar? Estou toda rasgada e com fome, não agüento mais”. Amora respondeu: “Ora, querida já chegamos, olhe para frente e vê aquela casinha, é onde moro”.

Hannah sentiu-se aliviada e deparou-se com uma casinha encantadora, era linda e brilhante, chegava a doer os olhos de tanto brilho. “Vamos entrando na minha simples casa e sinta-se a vontade!”, disse Amora. A moça sorriu. “Simples?!”, pensou. Aquela casa era tão bonita quanto o palácio em que morava.Amora lhe deu comida, uma linda roupa e preparou um quarto para Hannah dormir.

Ao amanhecer ela acordou assustada, com vários duendes pequeninhos em cima dela pedindo comida. Eles eram engraçados, de bochechas bem rosadas, como crianças em miniatura, falavam em conjunto e a chamavam “Sayany, Saynany, Sayany”. Hannah gritou e saiu correndo pela casa, procurando Amora. “Amora Amora, tem duendes no quarto e me chamando de ‘Sayany’, o que é isso?”. Amora respondeu :”Hannah , não tenha medo, são os pequenos duendes da floresta que eu mesma crio, não se preocupe, eles são bondosos! Agora tome café e volte pra casa, seus pais devem estar preocupados”. Ao descer do quarto , James, o filho de Amora , viu a linda moça ao lado de sua mãe tomando café e então perguntou: “Quem és tu, bela jovem?”, ela então respondeu, tímida: “Sou Hannah, a princesa do Reino de Tamelã, moro na cidade de Siss”. “Oh, desculpe minha ousadia”. O jovem havia falado com um ar tímido, mas Hanna não se importou, assim baixou os olhos.

Num pequeno instante, a Floresta de Jã escureceu, como se um grande temporal se aproximasse, mas era então a malvada Christine que se aproximava pelos ares ,a poderosa fada do mal que sempre lutou para tomar a floresta e a paz de seus habitantes.

Christine tinha sido no passado, uma antiga fada do bem que por ambição e pressão do pai se voltou para o mal, com o intuito de tomar a Floresta de Jã. Depois deste ocorrido, a única fada-rainha protetora foi Sayany, a moça comentada pelos duendes de Amora e agora deixava a mente de Hannah um pouco mais esclarecida. Amora dizia que precisava achar uma moça que fosse capaz de derrotar Christine e tomar conta do Colar de Jã.

Toda aquela historia foi contada a Hannah, que cada vez mais se sentia supreendida. Então ela perguntou: “Por que então os duendes me chamaram de Sayany?” Amora disse porque ela era muito parecida com a fada derrotada.

Christine agora poderia sentir a presença de Hannah na Floresta de Jã e poderia ir atrás dela, tornando isso algo perigoso. Ela poderia prever uma moça mais poderosa que Sayany e capaz de tomar conta do colar. Vendo a floresta com aquele ar de tempestade que se aproximava, nada mais que um truque da malvada fada, Hannah olhou pela janela e conseguiu ver que algo se aproximava como uma grande bola sobre o ar, escura e luminosa: Era Christine sob aos céus de Jã, com um olhar furioso, sentiu que aquela menina poderia ser mais uma fada para combater e desejaria ficar cada vez mais ficar malvada e poderosa. Hannah saiu pela janela e mandou que Christine parasse com tudo aquilo e foi atingida por uma flecha de veneno da fada malvada. Amora e James olhava-na nervosos e tentaram acordá-la, mas não deu certo, parecia um poderoso feitiço. Amora sabendo dos truques daquela malvada fada, pôs então o colar no pescoço de Hannah e esta acordou, como de um sonho, como se nada tivesse acontecido, tudo a sua volta agora estava limpo e cheio de paz, e a ajudaram voltar para sua casa.

Hannah estava em seu quarto, como tivesse acordado de um sonho, seus pais estavam muito preocupados por que sua filha havia ficado tanto tempo trancada, até que pediu para sua babá abrir seu quarto e encontraram-a deitada, achando que Hannah poderia está doente. Marie e Franz chamaram um médico, achando que aquilo fosse grave, mas não era, Hannah só encontrava-se triste pelo que vira, sentia que seus pais iriam se separar e nunca tinha imaginado isso, era uma situação que a deixava com muita angústia em seu peito.

Hannah conversou com seus pais e chegou a falar sobre a Floresta de Jã, de uma maneira real, como se tivera ido para aquele lugar, ela sentira, mas os seus pais achavam que era apenas um delírio da filha, ou que ela tivera sonhado, um sonhar distante, algo tão difícil de se fazer como se tem problemas para serem resolvidos. Seus pais entenderam que ela estava com depressão por saber que eles possivelmente se separariam, pensando assim, eles mudaram de idéia e anunciaram uma reconciliação, até que finalmente Hannah parecia com rosto mais rosado e mais feliz com aquela notícia, era tudo que mais queria, mas também queria que eles acreditassem em sonhos e em principalmente em seus sonhos, que nada que dissera era irreal, era fantasia, queria mesmo que fosse levada a sério seus pensamentos.

Passado o tempo, Hannah então se sentia pronta para pensar em voltar à Floresta de Jã e fazer algo para derrotar Christine. Aquela situação naquele mundo não poderia ficar daquela maneira. Sem saber como voltar Hannah, chamou Amora como ela havia ensinado: “Amora , Amora atenda-me agora, por favor!” e então a fada protetora veio, “O que quer de mim, minha menina?”. Hannah estava anciosa: “Quero que leve-me até a Floresta de Jã para derrotar a malvada Christine”. Amora abriu os olhos meio esbugalhados, como alguém que está muito assustado, parecia não acreditar em ouvir aquilo, a princesa era realmente uma menina muito astuciosa e valente, por que por todos aqueles anos ninguém ousaria em tentar combater aquela fada do mal. Ela então pensou, em seguida abriu o portal e levou Hannah até a Floresta de Jã, ao encontro de Christine.

Após um grande tempo, achando que Hannah poderia ser mais uma vítima trágica dos feitiços daquela fada do mal, a jovem princesa derrotou finalmente a malvada fada com um grande poder vindo de seu próprio coração e com ajuda aquele colar misterioso, fazendo preces e jogando palavras mágicas ao ar, coisas que havia sido ensinadas a ela por uma tia bruxa desde dos tempos em que era apenas uma menininha (e aquilo realmente funcionou!), por que além de tudo Hannah era confiante em que dizia e sabia que esta confiança a faria ter bom êxito nesta difícil missão. Hannah finalmente conseguiu salvar a floresta. Ainda tinha alguns estragos, mas ela deixou a floresta linda e cheia de paz.

Todos agradeceram o que Hannah havia feito de tão único e especial para todos, era o dia da independência, era o dia que todos lembrariam para sempre daquela data tão especial e tão significativa em que uma linda jovem veio de outros ares para poder trazer a felicidade reinar para a vida dos habitantes da Floresta de Jã.


_Parte II_

Dois anos se passaram e a linda Floresta de Jã, que agora reinava em paz junto aos seus habitantes, presenciava um lindo casamento, uma grande celebração para todos: Hannah havia dito sim à James e casavam-se em grande estilo numa festa de sonhos e de tanta felicidade.

Todos da floresta e Amora haviam preparado uma grande festa, era um dia tão especial, desde quando aquele lugar havia sido libertado pelas garras da malvada Christine, que agora não restava nem mais cinzas. Hannah fora nomeada “A guardiã da Floresta de Jã” e passou sempre a usar o colar mágico para se proteger e James, seu marido, passou a ser seu fiel ajudante de lutas e de toda sua vida.

Após mais dois anos eles tiveram uma linda menina que adorava aventuras, chamada Sayany, em homenagem à antiga fada guardiã. Hannah sempre visitava o reino que morava e ia ver sempre os seus pais, cada vez mais orgulhosos por ela (e por sinal estavam de bem juntos, até pensavam em uma nova lua-de-mel). Ela sabia que agora tinha conquistado mais um lar, a Floresta de Jã agora era seu mais novo reino, mas sempre estava presente e fazia de tudo para está próximo de Tamelã, sua origem.

Com sua luta e seu excelente desempenho como defensora dos povos, Hannah levava sempre consigo o seguinte lema em sua vida e para todos: “O bem prevalece, sempre devemos combater o mal de alguma forma. Devemos pregar sempre a justiça. Sem ódio, inveja ou falsidade ao próximo, iremos todos juntos ao alcance da felicidade”.

Os pais de Hannah estavam cada vez mais unidos e sem escândalos. Uma boa evolução do Reino de Tamelã estava cada vez mais adiante e a Rainha Marie já não tirava mais as roupas por não concordar com os negócios resolvidos, de algum modo, se sentia uma senhora mais equilibrada com sua decisões. Hannah decidiu ficar uns tempos com seus pais no palácio com sua pequena Sayany, de vez em quando ia visitar a Floresta de Jã e os seus amigos, deixando James cuidando dos afazeres daquele reino, sendo para ela um excelente marido e amigo nas horas mais difíceis de resolver algum problema.

O reino de Tamelã, recebeu várias propostas de exportação de fruta, principalmente para outros reinos mais distantes. A evolução econômica andava tão bem que o rei Franz, o pai de Hannah , contratou James para ser seu Secretário de Estado e dando ótimos resultados nas tarefas administrativas e financeiras.

Com o passar do tempo, algo estava para acontecer de inesperado na Floresta de Jã. Havia um grande comentário entre seus habitantes de que Magnus , um poderoso e terrível bruxo, havia voltado para aquele lugar. Ele era o pai de da terrível antiga e derrotada fada do mal Christine. Um cruel homem que havia construído uma fábrica para exploração de madeira e mudado sua aparência e seu nome, mas mesmo assim, os habitantes acabaram descobrindo que Magnus estava de volta e algo de muito ruim planejava fazer.

Magnus tinha sido a principal influência de Christine quando viva, se tornar uma malvada e terrível fada. Ele era um homem ganancioso e frio e estava agora de volta como um rico dono de uma fábrica, como disfarce para atentar todos em breve, assim como pretendia: Ele queria ser um grande poderoso e roubar a Floresta, bolando um plano macabro para tomar de vez a paz de todos em Jã. A primeira idéia dele foi de conquistar alguns moradores com uma identidade, passando-se por um bom homem e amigo e explorando indevidamente as árvores daquela floresta, acabando com muitas e com a moradia de muitos animais.

Numa tarde Hannah foi comunicada do que estava acontecendo algo de ruim naquela floresta e ela foi atrás para tentar solucionar de vez com aquilo. Chegando lá, nada viu e achou estranho, mas Magnus com seu poder terrível havia pregado uma peça nela, o lugar estava como se nada estivesse acontecendo. No caminho de volta, ela passou na casa de Amora para dar-lhe um abraço, e acabou esbarrando com Charles, um amigo conhecido na Floresta de Jã. “O que faz aqui Charles?”, Hannah perguntava curiosa. Ele não respondeu, a ignorou. Tinha algo estranho em seu semblante, era algo falso, estranho, não a olhava nos olhos, acabara indo embora em disparada no seu cavalo.

Ao entrar na casa de Amora, viu tudo diferente, tudo estava fora do lugar , tudo na maior desordem, ficou assustada , mas era só uma faxina, que a boa fada estava fazendo (e como ela deixava a casa de ponta-cabeça! Em poucos segundos, tudo estava arrumadinho, como num passe de mágica!).“Houve algum problema Hannah?”, perguntara Amora, ainda segurando uma vassoura, enquanto derrubava um balde de água com sabão no chão da sala.” Só estou de passagem aqui, como vai?”, Hannah parecia mesmo atordoada com algo. “Vou bem minha menina, mas algo me diz que você não esta aqui, por essas redondezas à toa. Você viu ou sentiu algo de errado?”. “Sim Amora. O colar me avisou de algo acontecendo de estranho na floresta, mas não consegui descobrir o que é.” respondeu Hannah, assustada. Amora entendendo aquela situação, resolveu explicar para Hannah o que realmente estava acontecendo. Explicou sobre Magnus, sobre a fábrica, sobre o mal que ele estava cometendo com a exploração das árvores, sobre o que ele pretendia fazer para se vingar de todos e como ele queria se tornar o único poderoso e cruel da Floresta de Jã. Hannah a ouvira assustada e ao mesmo tempo pensava em como resolver tudo aquilo. Teria que agir o mais rápido, a floresta deveria ser salva e ficar longe daquele terrível bruxo.

Hannah queria ir ao encontro de Magnus naquele momento, mas Amora achou que seria perigoso, mas mesmo assim a menina insistia e queria resolver aquela situação difícil naquele exato momento. Magnus possuía poderes terríveis e poderia acontecer algo de muito ruim. Mas ela não sentia medo, como nunca havia sentido, ela queria mesmo sair pela floresta e encontrar aquele bruxo tão cruel.

Amora tentou convencer Hannah em não ir, mesmo sabendo que ela poderia perder forças de seu colar mágico e poder ficar aprisionada de alguma forma. Mas ela era confiante e persistente em tudo que fazia, levava uma fé inigualável dentro de si e acreditava que poderia fazer algo para livrar todos daquele mal.

O caminho adentro da floresta era longo e sombrio, havia uma grande gruta e era lá onde haviam falado que Magnus estava alojado e feito sua casa e sua fábrica de exploração de árvores. Hannah percorreu todo o caminho antes de encontrar a morada daquele bruxo, até que se sentiu muito cansada e encontrou uma linda casa de vidro com um belo jardim, na qual, atraída por sua beleza, deitou-se e foi descansar.

E assim Hannah acabou adormecendo no meio daquelas lindas flores, mas não sabia que bem ao lado, estava a morada do malvado bruxo Magnus.O tempo havia passado depressa, misteriosamente, parecia madrugada, mas realmente não era, o tempo mudava conforme os feitiços de Magnus. Até Hannah acordou como de um sonho e assustou-se com uma voz de um homem que ela não conhecia.Ao abrir os olhos viu diante de um homem de barba longa e roupa comprida.

- Quem é o senhor? Perguntou Hannah.

- Sou Magnus. Vi que a bela jovem estava naquela casa de vidro.

- Então, o senhor é o maldito homem que esta destruindo a floresta. Falou Hannah com olhos assustado, pensando em fazer alguma coisa para combate-lo, mas ele tinha a aparência de um homem comum e calmo.

– Hum! , então era você que estava à procura de mim? Fiquei sabendo que você derrotou minha filha, você parece bem esperta menina. Mas agora deverá se contentar com meu poder e verá que conquistarei toda a Floresta de Já com todo o mal. Magnus sorriu de uma forma terrivelmente maliciosa de bruxo malvado.

Hannah olhou para aquele homem que tinha uma aparência calma mas que realmente enganava a todos. Se retirando a bela jovem disse num tom ameaçador e sem medo: “Quem rir por ultimo rir melhor Magnus, aguarde, veremos seu fracasso, por que quem luta com o mal, buscará o pior consigo brevemente!”

Na manhã seguinte, Hannah reuniu todos os habitantes da floresta para uma reunião particular , dizendo a todos que agissem seriamente um quanto antes, para poder combater Magnus, seria o melhor para a proteção da floresta, para que todos evitassem uma possível e temível destruição.

Hannah voltava para sua cidade e prometera voltar o mais rápido, trazendo consigo uma solução para combater com todos da Floresta de Jã todo aquele enorme problema.

Amora se preocupava em ver aquela linda jovem em tentar lutar contra as maldades de Magnus, mas pelo que se via Hannah iria salvar mais uma vez a floresta.Ao sair pelo portal, de volta pra casa, Hannah percebeu que ninguém estava no palácio, o que ela achou estranho, no entanto foi tomar banho, fazer um lanche e descansar.

Quando menos ela esperava, e já estava em busca de todos pelo palácio, todos chegaram estranhamente como se algo estivessem fazendo escondido, até que ela surpresa falou:” “Onde é que vocês todos estavam?! Antes que me perguntem, dormi na floresta para tentar solucionar um grande problema, vocês acreditam que...”

Antes que ela terminasse, a sua filha respondeu: “Não se preocupa mãe, a gente já sabia, agora vai descansar, não é bom ficar tanto tempo sem dormir e com tantas preocupações”. Então conforme ouvido aquilo, ela tinha razão, foi dormir em seu quarto no palácio de Tamelã, em seu quarto, adormecida feito uma pedra.

Enquanto Hannah dormia, todos estavam preparando uma grande festa para ela e para que o tempo fosse suficiente, eles se dividiram nas atividades: Seu pai e sua mãe ajudaram nos convites , sua filha ajudava a fazer os doces, e seu marido cuidou das armações mais pesadas. Tudo estava ficando uma grande organização. Uma organização para uma grande celebração que iria acontecer.

Às cinco horas da tarde, a mãe de Hannah foi até seu quarto e entregou-lhe um lindo presente de aniversário. “Filha querida, não esqueci desse dia tão especial , parabéns , abra o presente!”, falava a Rainha Marie cheia de emoção.Hannah abriu o presente e ficou encantada , era um lindo vestido com sapatos de brilhantes e coroa.

Sua mãe havia dito que queria vê-la vestida às oito da noite, Hannah concordou mas não sabia o que seria, estava extremamente curiosa em saber o que estavam aprontando. Estava na hora combinada e ela então mandou que o mordomo chamasse a mãe. Quando Marie entrou no quarto, viu que a filha estava deslumbrante, então a levou até ao salão de festas onde todos a esperavam no palácio.

Ao chegar lá, estavam todos os seus amigos , o seu marido , sua filha, algo inesquecível, a festa foi bem preparada com tudo do melhor, uma grande surpresa que fez Hannah ficar de olhos cheios de lágrimas de tanta emoção.O que a jovem princesa não esperava e ninguém sabia, é que entre os convidados, estavam por lá, disfarçados no meio de tanta gente, o terrível e cruel bruxo Magnus e seu ajudante Charles, os quais tinham em mente o plano de raptar Sayany, a filha de Hannah. Só assim eles, com um pensamento terrível, planejando em atraí-la até uma luta, uma batalha entre o bem e o mal, algo jamais visto naquela floresta. Mas felismente, o que pretendiam, por sorte não obtiveram êxito e foram descobertos dentro do palácio, sendo em seguida expulsos de lá.

Hannah acordou no outro dia cansada de sua festa e também com uma grande preocupação em saber da tentativa de Magnus raptar sua filha. Ela acordara com algo puxando a sua camisola. Ela abriu os olhos e viu que era um duende verde, um dos que a fada Amora cuidava, vira da Floresta de Jã, e falava muito aflito:

“Vamos Hannah, Magnus disse que não desistirá e vai tentar seqüestrar sua filha de todos os modos até conseguir, ele não desistirá. Todos estão sabendo que ele está tramando uma grande maldade e que você não concordar em entregar o colar mágico para ele, irá acabar coma floresta e fará de Sayany, sua prisioneira.

- Mas, e agora o que eu faço? Hannah, estava totalmente atordoada.

- Você tem que se trocar imediatamente! Leve sua filha e seu marido, vai precisar de ajuda, depressa! Disse o duende, voltando pelo portal.

Atendendo ao pedido do pequeno duende verde e com um mal presentimento, Hannah acordou o marido e a filha e disse que teriam que lutar contra Magnus e salvar mais uma vez a Floresta de Jã. Ela deixou um recado para seus pais não ficarem preocupado com a ausência deles três, teria naquele momento acabar com todo aquele problema, era como resolver um caso de vida ou morte.

Depois de um longo caminho, Hannah, Sayany e James chegaram a gruta de Magnus. Chegando lá, Charles estava aprisionando Amora, que havia sido pega naquele momento.Assim que Amora viu Hannah, implorou que a tirasse daquele lugar, então ela foi tentar solta-la mas foi acabou sendo seguida por outros ajudantes do terrível bruxo.

Magnus viu com seu poder de bruxo, que eles estavam na sua casa, então a luta começou. Até que, distraída, Amora saiu de perto de Sayany e então Magnus disse que mataria ela se Hannah tentasse acabar com ele.

- Solte minha filha. Ela não tem nada a ver com isso. É só uma criança. Disse Hannah, chorando e com muita fúria em ver aquele bruxo malvado.

- Ela tem a ver sim , essa menina tem poderes especiais, pode até ser mais poderosa que você, Hannah. Magnus ria maliciosamente e de um jeito cruel de se ver.

Mas o inesperado aconteceu: Sayany conseguiu livra-se dos braços de Magnus, dando-lhe um grande soco e o deixando imobilizado por um tempo no chão. Quando a menina foi sendo pega novamente por um de seus ajudantes, Sayanny os encarou friamente, como quem não tem medo e uma forte luz lilás saiu da palma de uma das mãos da menina, outro de seu peito e focalizou o colar de sua mãe. Hannah estava com o colar voltado para Magnus, que já bolava um feitiço, quando uma luz mais forte o acertou no peito como flecha e o fez virar cinzas.

O grande poder estava nas duas, na mãe e na filha, elas juntas eram capazes de derrotá-lo, um grande poder que Hannah não imaginava, sua filha era muito mais que uma criança especial, era capaz de trazer a força do bem e derrotar todo o mal.

Após a derrota de Magnus, todos seus ajudantes também evaporaram e a Floresta de Já agora emitia uma nova energia, um novo sinal, uma nova luz, de paz e de muita harmonia. Tudo brilhava, tudo era alegria e todos comemoravam em festa.

Com o passar do tempo a floresta estava se reorganizando, retornando a sua beleza, todos voltaram a viver em paz e em muita harmonia sem ninguém para interromper com planos malignos. A mesma fada-rainha agora tinha um novo nome: Hannah, e sua fiel secretária a fada-madrinha, Amora, mesmas governantes do Reino de Tamelã, pois quando Hannah voltou para o palácio, seus pais passaram a coroa para seu nome como presente, já percebendo que a filha agora tinha grande responsabilidade e era capaz de governar o Reino de Tamelã. Ela pensou em recusar a sua coroa real, porque via em seus pais que eles tinham a voracidade de ainda serem governantes, mas o que eles queriam de agora em diante, era tirar longas férias e só pensavam em fazer uma nova lua-de-mel.

Hannah estava muito feliz, como também toda sua família, todo Reino de Tamelã e a Floresta de Jã, assim estavam todos finalmente em absoluta paz. Ela percebeu que a vida só permanece em paz quando se tenta vencer o mal de alguma forma, para isso devemos lutar com o bem e com a força que vem de dentro de nosso coração.

E assim todos ficaram felizes, estavam todos unidos agora para sempre ajudar e dar as mãos uns aos outros, seja em qualquer momento, seja em qualquer situação.