novembro 04, 2012
SPECTRUM
The colors of death are drawn in yellow and red,
the same colors as in my countenance in thoughts and pain,
Now no more, no face and no memories, I'm drifting slowly
the meeting of prayer and understanding of my being,
That it was never understood ...
Is there another dimension which we feel
The taste of tune and a pleasure of hug?
How long we'll walk unhindered until
In our desired destination and totally unknown?
Without the scars that were left in our souls
And without the intense river of tears caused
In our earthly existences until one day,
In pale colors and open to the metamorphosis ...
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As cores da morte são traçadas de amarelo e vermelho,
as mesmas que coloriam meu semblante em pensamentos e dor,
Agora não mais, sem face e sem memórias, ando vagando lentamente,
ao encontro da prece e da compreensão de meu ser,
este que fora jamais compreendido...
Será que existe uma outra dimensão a qual possamos sentir
O gosto da sintonia e o prazer de um abraço?
Até quando possamos caminhar sem obstáculos até chegar
Em nosso destino almejado e totalmente desconhecido?
Sem as cicatrizes que ficaram em nossa alma
E sem o tamanho vale de lágrimas provocados
Em nossas existências terrenas, até um dia,
Em cores pálidas e abertas à metamorfose...
(Joyce Martins)