Ela escreve com dor
Diante de seu campo de delírio
Ela não sente amor
Diante da vida flagelante em martírio
Sem forças para olhar adiante
Sem regras e notícias constantes
Sua mãe lhe diz que não te vales nada
Sem lugar, sem contentamento
A vida anda em círculos, sua mente numa nevada
Mundo estrelar acima do céu
Lábios cortados, sabores sem mel
Pulsos cerrados e ausência de dor
Caminhando no vapor da mais infinita agonia
Ela sorria, enquanto tudo era dito sem valor.
(Joyce Martins)