setembro 19, 2011

SEM VALOR

Ela escreve com dor
Diante de seu campo de delírio
Ela não sente amor
Diante da vida flagelante em martírio

Sem forças para olhar adiante
Sem regras e notícias constantes
Sua mãe lhe diz que não te vales nada
Sem lugar, sem contentamento
A vida anda em círculos, sua mente numa nevada

Mundo estrelar acima do céu
Lábios cortados, sabores sem mel
Pulsos cerrados e ausência de dor
Caminhando no vapor da mais infinita agonia
Ela sorria, enquanto tudo era dito sem valor.

(Joyce Martins)