agosto 18, 2011

NA COMPANHIA DOS CLÁSSICOS

É possível com as coisas mais simples da vida, podermos construir momentos intensos de felicidade. Seja ouvindo aquela música preferida que toca dentro de nosso coração, chorando com aquele filme que você não consegue parar de ver e que tornou-se um clássico em sua vida, seja com um sorriso de um amigo, um ombro maternal num momento difícil, seja com um olhar doce de seu animal de estimação (Por mais imagine que ele não está entendendo nada o que está se passando, mas ele com certeza consegue captar o que esta sentindo naquele exato momento). Está comprovado e sei muito bem disso!

Não sou adepta a livros de auto-ajuda (sinceramente, detesto) e nem de atitude motivações ao estilo dos palestrantes “de rumo ao sucesso, compre o livro e ganhe a vida!”. Não! Aprendi com a vida, que não se pode desperdiçar momentos de folga, enquanto perdemos tempo reclamando de tudo à volta e ficarmos sem fazer nada.

O meu fascínio por cinema começou quando ainda era criança, e não imaginava que poderia vir a ser muito maior quando adulta. Não tem nada mais prazeroso num dia como estes, onde está em casa é uma forma de descanso, para muitos e também para mim, ficar junto a pilhas e mais pilhas de DVDs, daqueles mesmos, saído de alguma época bem distante, como sempre digo - ‘Além do Arco-Íris’.

Os clássicos têm muito a ensinar, quem me dera se não existissem, talvez buscaria afeição em alguma coisa diferente, mas talvez não encontraria à altura. São registros da alma do mundo, parte do sonhar, parte de nosso concreto e abstrato, o que se faz base de inspiração para nosso presente e futuro.

Aprendi com eles que mesmo num momento onde queremos nos esconder, fechar os olhos e tomados pela dor, é preciso um dia levantar e voltar a sonhar. É possível mudar de ‘história’ - reviver e refazer-se.

Clássicos são pérolas da vida para serem assistidas e compartilhadas, são referência para nossas inspirações e representação das visões de nossa infância e de nosso coração presente.

Tem algo mais incrível e valioso ter um coração jovem voltado à memória de nossa criança interior?


(Joyce Martins)