maio 20, 2015

GRAVIDADE

Aqui está a minha xícara de chá!
Como todos os poetas solitários se divertem:
Eu e minha xícara vamos falar de amor!
De uma forma louca e doente
Porque os normais não conseguem fazer isto!

O aroma é superior ao gosto das rosas mortas de cemitério
Que saem da minha boca!
E ninguém percebe minha existência e minha falta de sorriso!

Acabei morrendo na falta da existência e sou apenas um ser moribundo
De razão mórbida, porque se existe beleza, ainda não sei,
Mas há uma dor que grita bem dentro da caixa profunda e imunda
do meu inconsciente em desfavor a Natureza...

(Joyce Martins)