Repete a manhã cinzenta,
E as mesmas gotas ácidas sobre a face,
as dores, e o vazio.
Repete o frio e a falta das visões do Paraíso.
Vira-se se um lado para o outro.
O afeto é querência múltipla
E o desconhecido é exatamente o Outro.
Só teorias, alergias desconcertantes
E um buraco no poço,
que abriga o coração. Mesmo vagão
que eclode o espírito,
que suplica e implica a existência de Deus
e das formas absolutas.
(Joyce Martins)