Com a mão em minha mente, eu vejo a razão,
Com o sentimento afora presente, eu vejo teus olhos,
claros e melancólicos em emoção!
Com o empurrar destes dedos que se fazem anexos de memórias de ti,
Vou seguindo em frente,
Com a imagem de teu sorriso terreno, ao mesmo tempo celestial,
tão distante de mim, intensamente substancial!
Vinde à mim, nobre criatura metafórica de sentimentos!
Vinde esperança, vinde tormento!
Vinde esta chama que acende a certeza que jamais apagará,
Vinde à doçura em esperança que faz o sentido inverso rotativo
de minha mente girar,
Em círculos, onde pulsa o teu nome,
tudo em volta, em linhas estrelares e tortas.
(Joyce Martins)