Através de sua armadura de inseto,
A borboleta pousa na direção dos bosques,
No sentido infinito, no voar sobre as rosas,
Dança bailarina, feminina de si,
Em versos claros de terna poesia...
Magia espetacular faz brilhar
Nos campos das águas douradas
Rara, ela busca sonhar
Na imensidão do universo,
Onde seres de alma e luz
Se reúnem na plenitude do cosmos
Em cheiros, gostos e altitude...
À força do bem, para cima e além,
Sobrevoando no silêncio das asas
A borboleta segue numa dança incessante
Na dimensão, saltitante
Além do arco-íris!
(Joyce Martins)