abril 24, 2011

SOMBRA

Era um encanto o qual me fez recordar,
Era um sentimento como cordas a dedilhar,
Magia ou culpa, confusão ou descontentamento
Ode a ideologia a qual me insinua,
Forças ao discernimento...

Sem sentido, sem palavras,
Aqui continuo a pensar,
Numa face de criança e vaga,
A luz da manhã é a única cor
Que nasce ao despertar...

Brilhas em sombras,
Como a lua cheia
Redonda na profundidade do céu
O mais escuro e o mais alto
Aquele, bem de facto,
Ao buscar neste instante,
Como o mais belo e cintilante véu.

(Joyce Martins)